Em Espigão do Oeste o tradicional momento cívico aconteceu na Avenida Sete de Setembro e novamente volta ao calendário municipal de eventos. Após oito anos sem o momento cívico, uma data de importância histórica, este ato voltou a integrar o calendário municipal de eventos, com muitas atrações e o envolvimento de todas as escolas de nosso município além da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Polícia Mirim, Corpo de Bombeiros, escola de Karatê Dragões do Norte, FAMESP ( fanfarra de Espigão do Oeste) e escolas indígenas que vieram abrilhantar o desfile que aconteceu neste sábado dia 07/09/2019, o momento cívico foi em celebração aos 197 anos da Independência do Brasil.
Neste ato alusivo à nossa independência, houve ainda a participação das instituições militares, Polícia Militar sob o Comando do Tenente PM Wyllie Ferreira Pasoline e do Corpo de Bombeiros de nosso município Sob o Comando do SGT BM Francisco George Fernandes. Estiveram presentes neste evento o prefeito Nilton Caetano e seu vice-prefeito Waltinho Lara, a Vereadora Saiara Toledo representando o presidente da Câmara, os vereadores Adão Salvático e Genésio Mateus, Representante de ensino do Estado e secretários Municipais.
O evento contou com apresentação da FAMESP grupo de Fanfarra de nosso Município denominada Leões do Norte, comandada pelo professor Agnaldo Viana que abrilhantou o evento com o repiques das baterias entoando as marchas do desfile.
O evento teve inicio as 07:00hs, com o hasteamento das bandeiras onde foi entoado o hino Nacional Brasileiro, para o prefeito Nilton Caetano é importantíssimo que Espigão do Oeste volte a celebrar o Dia da Independência. “Estou muito feliz de ver que todas as escolas abraçaram a causa a retomada do Desfile de 7 Setembro sempre foi um dos objetivos de nossa gestão, desde o inicio de nosso mandato a vontade era ver novamente o dia da independência ser comemorado em nosso município, nestes primeiro anos tivemos muito o que organizar na prefeitura mas, neste ano nosso secretário de Esporte Cultura e Lazer Hermes Junior junto como o secretario de Educação Vilson Macedo e sua equipe, Diretores das escola de nossa cidade se propuseram a fazer o melhor e o mais organizado desfile de todos os tempos. Este foi um trabalhando em conjunto com as secretarias municipais e estadual SEDUC sob o comando do Professor Adjalma Rocha, para que nossas crianças e adolescentes conheçam esse sentimento de brasilidade, de gostar do nosso País, apesar de todas as dificuldades e descredito que passamos, precisamos mudar para ver o patriotismo voltar a brilhar nos olhos de nossa nação”, finalizou o prefeito Nilton Caetano.
Fonte: Evisson Borges/Decom
Fotos: Edson S. Ullig “Edynho”/Decom
Um pouco de Historia sobre a Independência do Brasil
A Independência do Brasil foi o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal, que se estendeu de 1821 a 1825, colocando em violenta oposição as duas partes dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como uma consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.
Antecedendo o processo de independência do Brasil, mas com fortes influências sobre ele, ocorre a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Em 1807, o exército francês invadiu o Reino de Portugal, que se recusava a se juntar ao bloqueio continental contra o Reino Unido. Incapaz de resistir ao ataque, a família real e o governo português fugiram para o Brasil, que era então a mais rica e desenvolvida das colônias lusitanas.[1][2] A instalação do Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro traz uma série de transformações políticas, econômicas e sociais que levam à decisão do Príncipe Regente D. João, consumada em 16 de dezembro de 1815, de elevar o Brasil à condição de reino, unido com sua ex-metrópole.
Porém, em 1820, uma revolução liberal eclodiu em Portugal e a família real foi forçada a retornar para Lisboa. Antes de sair, no entanto, D. João nomeia o seu filho mais velho, D. Pedro de Alcântara de Bragança, como Príncipe Regente do Brasil (1821). Fiel ao seu pai, o príncipe-regente vê sua condição complicada pela vontade política das cortes portuguesas em repatriá-lo e de retornar o Brasil ao seu antigo estatuto colonial. Oficialmente, a data comemorada para independência do Brasil é a de 7 de setembro de 1822, em que ocorreu o chamado Grito do Ipiranga, às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo). Em 12 de outubro de 1822, o príncipe foi proclamado imperador pelo nome de Pedro I e o país leva o nome de Império do Brasil.
Na guerra de independência — iniciada ainda com a expulsão dos exércitos portugueses de Pernambuco em 1821 — passa a atuar o Exército Brasileiro, formado a partir da contratação de mercenários, do alistamento de civis e de tropas coloniais portuguesas, contra aqueles que permaneceram fiéis ao Reino de Portugal em algumas partes do país.[3][4] Em meio ao conflito, há em Pernambuco o levantamento da Confederação do Equador, que pretendia formar seu próprio governo, republicano, mas foi duramente reprimido. Depois de três anos de conflito armado, Portugal finalmente reconheceu a independência do Brasil, e em 29 de agosto de 1825 foi assinado o Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. Em troca, o Brasil se comprometeu a pagar ao Reino de Portugal uma indenização substancial e assinar um tratado de comércio com o Reino Unido, para indenizá-lo por sua mediação.
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